segunda-feira, 1 de julho de 2019

O Deus Termo



Publius Aelius Hadrianus, Imperador de 117 d.C. a 138 d.C.


O deus Termo era o deus que protegia os limites na Antiga Roma e era representado por um grande marco de pedra. Segundo Gibbons, uma lenda dizia que nem Júpiter pôde vencê-lo. Essa glória estava destinada a Adriano, o sucessor de Trajano, o qual tinha ampliado o império para além do que Augusto tinha considerado administrável.

A primeira medida do reinado de Adriano "foi a renúncia a todas as conquistas realizadas no Oriente por Trajano" (Gibbons), devolvendo a liberdade aos povos submetidos e reconduzindo Roma aos seus antigos limites.

Esta auto-limitação do poder é coisa rara na História, porque a força vai até onde pode ir se não encontra resistência.

A cultura grega e o prestígio de Augusto inspiraram este acto de realismo político verdadeiramente clarividente.

Muitos dos nossos males presentes recorrem de não existir nos poderosos qualquer inibição (mesmo que supersticiosa) em relação aos limites das suas acções.






Adriano


Adriano
Augusto
Imperador Romano
Reinado10 de agosto de 117
10 de julho de 138
PredecessorTrajano
SucessorAntonino Pio
 
EsposaVíbia Sabina
DescendênciaLúcio Élio (adotivo)
Antonino Pio (adotivo)
DinastiaNerva-Antonina
Nome completo
César Públio Élio Trajano Adriano Augusto
Nome de nascimentoPúblio Élio Adriano
Nascimento24 de janeiro de 76
ItálicaHispânia BéticaImpério Romano
Morte10 de julho de 138 (62 anos)
Baiae, ItáliaImpério Romano
EnterroMausoléu de AdrianoRomaLácioItália
PaiPúblio Élio Adriano Afer
Trajano (adotivo)
MãeDomícia Paulina
Públio Élio Adriano (em latimPublius Aelius Hadrianus; 24 de janeiro de 76 — 10 de julho de 138) foi imperador romano de 117 a 138. Pertence à dinastia dos Antoninos, sendo considerado um dos "cinco bons imperadores".
Nasceu provavelmente em Itálica, na Hispânia. Seu pai pertencia à Ordem Senatorial e era primo do imperador Trajano. Quando este faleceu, a imperatriz-viúva, Pompeia Plotina, alegou que em seu leito de morte seu marido havia adotado Adriano e o nomeado sucessor. É incerto se isso realmente ocorreu, mas o Senado e o Exército aprovaram a escolha. Porém, pouco depois quatro importantes senadores que haviam se oposto foram acusados de conspiração pelo prefeito pretoriano Públio Acílio Aciano e condenados à morte ilegalmente. O Senado o responsabilizou pelo crime e nunca o perdoou. Fez outros opositores ao abandonar a política expansionista de seu antecessor e alguns territórios recentemente conquistados, como a Assíria, a Mesopotâmia, a Armênia e partes da Dácia, preferindo investir na consolidação das fronteiras e na unificação dos diversos povos que viviam no Império.
Foi um imperador viajante, visitando quase todas as províncias e passando muito tempo longe de Roma. Encorajou a disciplina e a prontidão no Exército e promoveu, projetou ou financiou pessoalmente várias instituições e edifícios civis e religiosos. Em Roma reconstruiu o Panteão e construiu o grande Templo de Vênus e Roma. Era um amante da cultura grega e procurou

Shiva, o Deus da Destruição, da Regeneração e da Libertação

Identificar no artigo abaixo a face destruidora de Shiva,

Ilustração daqui
Olá amigos!
Ando nos últimos tempos cada vez mais encantado com o Hinduísmo. Brahma, Vishnu, Shiva, Lakshmi, Ganesha... é um conhecimento lindo e rico demais! Este post é uma homenagem a SHIVA, uma das três divindades grandiosas de nosso sistema solar. É a divindade destruidora, a evolução e o progresso personificado, sendo ao mesmo tempo o regenerador e o renovador. 

O Imperador Adriano: o catastrófico e o fantástico juntos

Adriano publica fotos sem camisa para exibir forma física: 'Fininho'

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Adriano publica fotos sem camisa para exibir forma física Foto: Reprodução/ Instagram




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Os invisíveis nos vêem.
Os esquecidos se lembram de nós.
Quando nos vemos, os vemos.
Quando nos vamos, se vão?"
Eduardo Galeano: Espelhos

domingo, 28 de dezembro de 2014

História de Adriano e do jovem grego

Bustos do Imperador Adriano e de Antínoo. Artistas desconhecidos. 
Foto: SanGavinoEN

De acordo com a Historia Augusta, Adriano compôs pouco antes de sua morte o seguinte poema: 

Animula, vagula, blandula
Hospes comesque corporis
Quae nunc abibis in loca
Pallidula, rigida, nudula,
Nec, ut soles, dabis iocos...

Amanhecia no Nilo, no Outono do ano 130 a.C., quando o imperador Adriano acorda bruscamente com os gritos e lamentos dos seus servos. Sai da tenda preocupado e dirige-se ao rio e fica estupefato com o que vê: uns pescadores egípcios arrastam para a margem o corpo inchado e lívido de um jovem com cerca de vinte anos. Adriano dá um grito de dor e ajoelha-se junto do cadáver, beijando entre lágrimas o rosto azulado que ainda conserva uma notável beleza.